Esta coisa de ir pelo lixo dos outros, imaginando a vida deles e as estórias por detrás das coisas que as pessoas deitam fora, herdei-a da minha Avó. Colectora inveterada de lixos alheios, havia sempre um armário velho que podíamos por na garagem pra guardar ferramentas, cadeiras que se lhe dava uns pontos e eram mesmo o que ela precisava pra sentar à frente da lareira ou mesmo umas plantas moribundas que mereciam um plano de ressurreição. Hoje pesquei isto dos despojos dos meus vizinhos. Adorável.
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